FUI!



Isso aqui poderia ser encarado como uma nota. Mas, definitivamente, não é lá algo de tão importante assim.

Gosto de mostrar números para embasar as coisas, apesar de este texto ser basicamente pessoal. Mas vamos lá, mesmo assim.

De cada 1.500 prováveis histórias que você poderia ler na sua feed de notícias, a cada vez que se conecta no Facebook, no máximo 300 aparecem de fato. Se tiver muitos amigos e páginas, esse número sobe para 15.000, onde as visualizações permanecem no limiar de 300. Isso segundo a própria plataforma.

Já não é de hoje que vejo muitas coisas legais sendo compartilhadas por pessoas com conteúdo, porém gerando um alcance ridículo. Não vamos ser hipócritas, quem está no Facebook, está para ser visto. Se estas mesmas pessoas tivessem investido na promoção de suas histórias, o alcance seria muito maior, mesmo dentro do seu grupo de amigos da rede social. É assim que funciona, tratando o assunto por cima.

Eu possuo duas páginas que não consigo mesclar, seja lá o porquê do Facebook não me permitir. Uma com 4 mil e poucas curtidas, outra com pouco menos de mil. Não há constância de publicações nas páginas, o que seria mais um motivo para o alcance das mesmas parecer ridículo, em detrimento do número. Tampouco invisto grana nas publicações destas, deixando meus poucos centavos para as publicações da página da banda. Até aí, não há nenhuma novidade.

Há algum tempo, o Facebook instruiu, a todos que possuem negócios, a não criar perfil e, sim, página deste negócio. Desde então, parei de aceitar perfis que se configuravam negócios, dentre eles, os de banda. Para se levar a sério o lance, deve-se tombar às diretrizes do meio. Logo, demais perfis que não configuravam pessoal também foram pouco a pouco excluídos do meu perfil.

Sem rodeios e partindo direto ao assunto.

Pouco tempo atrás, um grupo começou a atentar contra a minha pessoa. Primeiro, imiscuindo-me com nomes aos quais eu nem sequer sabia da existência, gerando atritos desnecessários aos quais só me fazia rir. Tanto o grupo, quanto o “produtor” deste, não possuem nenhuma influência em meus trabalhos, não gerariam alcance suficiente e tampouco fariam uma derrocada dos números. Era apenas piada. Como não dá para “garotear”, descobri os autores e tomei minhas precauções.

Não contentes, continuaram, minando meu nome sobre pessoas que considero demais neste frágil circuito underground do Estado do RJ. Felizmente, boa parte destas pessoas possuem caráter e vieram resolver pessoalmente, onde, por fim, solucionamos as questões.

Mas a gota d’água veio recentemente. Deparei-me com pessoas que faziam parte do meu círculo, ridicularizando meu nome às ocultas, com adjetivos e expressões pejorativas, que não faziam sentido na situação à qual fui exposto. Senti um tapa da Dona Riva na nuca, seguido da famigerada frase: “Preste’nção, garoto!”

Limito-me, então, à minha liberdade. Assim como amo a minha liberdade, prezo pela deles. Com isso, é melhor manifestar o afastamento geral. Não há necessidade de intrincar um nicho tão sólido, porém tão frágil. Aqueles que precisam de mim, possuem maneiras de entrar em contato direto comigo. Não há nenhuma função em me manter exposto, sem que, em troca, tenha o mínimo de integridade daqueles que me cercam. Pior, daqueles que me são mais próximos.

As páginas estão ativas e por lá farei as publicações pertinentes aos trabalhos e demais atividades. Quem me seguia pelo trabalho, terá um filtro melhor do que era postado à revelia por mim em perfil pessoal. Quem me seguia por trivialidades, um beijo e um abraço.

Rancor? Será? Levarei isso para o resto de meus dias, não como mágoa ou rancor, mas como um alerta constante de pessoas que posso ou não depositar credibilidade. Nem a Ciência e tampouco o Senso Comum me permitem permanecer exposto em demasia, a troco de nada.

Abraços. 

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